terça-feira, janeiro 09, 2007
quinta-feira, janeiro 04, 2007
segunda-feira, dezembro 25, 2006
quinta-feira, novembro 30, 2006
População estrangeira em Portugal aumentou 4,8% no ano passado
E mais uma vez, há que discernir a imigração que catalogamos... para não se cair na "amalgama desqualificante" tão oportunamente publicitada.
No final do ano passado, Portugal contabilizava 275.906 indivíduos de nacionalidade estrangeira com estatuto legal de residente, uma subida de 4,8% face a 2004, indicam os dados disponibilizados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Ao longo de 2005, o Estado português recebeu 13.862 pedidos de estatuto de residente, uma quebra de 15,7% face às 16.462 solicitações recebidas no ano anterior.
No ano passado cessaram o estatuto de residente em Portugal 1.309 indivíduos, refere ainda o INE.
A comunidade cabo-verdiana, com 56.433 residentes, é a mais numerosa, representando mais de um quinto do total de estrangeiros em Portugal. Esta comunidade aumentou 3% no ano passado.
A comunidade brasileira, com um aumento de 9,8% em 2005, ascende já a 31.546 indivíduos, sendo a segunda mais numerosa.
Seguem-se as comunidades angolana (27.697 pessoas), guineense (21.258), britânica (18.966) e espanhola (16.383).
terça-feira, novembro 28, 2006
"We do the maths"
Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social. - O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança Social.
- E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 33 euros.
- Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 5 a 21 euros para si.
Em resumo:
- Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55.
- Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 5 e no máximo 21.
- Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33.
- Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado , e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.
- Eu pago e acho muito bem, portanto exijo:
Um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego para os meus filhos.
Serviços de saúde exemplares. Um hospital bem equipado e com maternidade a menos de 15 km da minha casa. Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país.
Auto-estradas sem portagens. Pontes que não caiam.
Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano. Uma máquina fiscal que cobre Igualitariamente os impostos.
Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros.
Polícia eficiente e equipada. Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público, uma orquestra sinfónica.
Filmes criados em Portugal.
E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.
Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal garantem Ao Estado 100 euros de receita.
Portanto, Sr. Primeiro-ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a tudo isto. Um português contribuinte.
É necessário que os governantes nos governem em vez de se governarem!
Posso acrescentar a minha própria experiência: tenho uma pequena empresa no mercado (de muito pequenas proporções), em nome individual, e dou todos os meses:
-21% de IVA
-25.4% de Segurança Social
-8% de IRS (valor minimo/anual)
Ou seja, fazendo as contas, tenho que dár cerca de 47% daquilo que lucro ao Estado, todos os meses. É fazer contas à vida....
terça-feira, novembro 21, 2006
O Governo Portugues deveria pronunciar-se sobre esta infamia da Amnistia Internacional.
quinta-feira, novembro 16, 2006
domingo, agosto 20, 2006
Moralismo do incêndio.
Todos os anos a conversa é a mesma…. O detritos que as pessoas descuidam nas ruas, e na floresta. As consequências evidenciam-se logo… sujidade e desmazelo nas áreas urbanas, e mais propricidade, aos incêndios, nas florestas.
E a questão não é unicamente estética. Nas áreas urbanas, o lixo acumulado e sem destino aumenta a proliferação de doenças, e nas áreas florestais, todo o ecossistema fica perturbado (fauna e flora).
E todos os anos o palratório é o mesmo: “HÁ QUE SENSIBILIZAR AS PESSOAS!!”
Que o digam os milhares de jovens voluntários que querem ajudar a combater os incêndios florestais, fazendo vigias e limpeza evitando a todo o custo o flagelo que nos assombra eternamente, nesta altura do ano.
E este ano, são mais de 10 mil jovens benditos.
Mas a negligencia de limpeza e o acto de descuido, será insensibilização ou desleixo? Será o ser humano tão ignorante ao ponto de não prever as consequências desses actos grosseiros ao bem alheio?
Não…. São é estúpidos.
Porque não é a casa “deles” (e daí... confesso que tenho duvidas na higiene de alguem que tem atitudes imundas na rua).
O que falta aqui, não é sensibilização, como tanto apregoam nos media. O que falta é educação e respeito pela comunidade.
Eu já nem tenho conta à quantidade de vezes que vi, em plena estrada, indivíduos abrirem o vidro do carro e deitar fora os seus “dejectos” pessoais.
É um crime punido por lei… mas como nada se aplica, o tuga prefere o “pragmatismo”. Analisando em termos sociais, é uma atitude típica de terceiro mundo.
Enquanto não for incutida a contribuição ao Pais comum e à colectividade, em detrimento da gatunagem social, é pouco provável que o comportamento se altere.
Tentam encobrir um comportamento lamentavel, com desculpas de "falta de informação" dos cidadãos.
Talvez porque a verdade é que é assustadora: somos um pais que ainda não sabe viver em sociedade.
terça-feira, julho 25, 2006
Reforma choruda
Manuel Alegre, vice-presidente da Assembleia da República, era até há pouco tempo coordenador de programas de texto da Rádio Difusão Portuguesa (RDP), cargo do qual se reformou, com 3.219,95 euros mensais, segundo a lista dos aposentados e reformados divulgada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA).
Manuel Alegre desmentiu, esta terça-feira, que receba três mil euros de reforma da RDP. O deputado garante que o valor referente ao trabalho que exerceu na emissora nacional é apenas uma pequena parte da pensão a que tem direito.
Vai inclusivé prestar declarações dos factos. O POVO QUER SABER!!
Mas eu pergunto-me: será Alegre trangressor por receber uma reforma, que apesar de rendosa (para o comum dos cidadãos), tem direito?! Será culpa dele?
É o que está na constituição! Tem, por essa razão, legitimadade para tal.
E ainda lhe vão pedir satisfações do que recebe, por direito???? É mesquinho tentar incutir um sentimento de culpa no senhor...
Talvez assim se apoquentem e façam uma actualização da constituição, que há muito que devia ter recebido um upgrade.
quarta-feira, julho 19, 2006
terça-feira, julho 18, 2006
Um "memo" americano ao 'tuga'
It has been brought to our attention by several officials visiting our corporate Headquarters that offensive language is commonly used by our Portuguese-speaking staff.
Such behavior, in addition to violating our Policy, is highly unprofessional and offensive to both visitors and colleagues.
In order to avoid such situations please note that all Staff is kindly requested to IMMEDIATELY adhere to the following rules:
1) Words like merda, caralho, foda-se, porra or puta que o
pariu and other such expressions will not be used for emphasis, no matter how heated the discussion.
2) You will not say cagada when someone makes a mistake, or ganda merda if you see somebody either being reprimanded or making a mistake, or que grande cagada when a major mistake has been made. All forms derivate from the verb cagar are inappropriate in our environment.
3) No project manager, section head, or executive, under no circumstances, will be referred to as filho da puta, cabrão, ó grande come merda, or vaca gorda da puta que a pariu.
4) Lack of determination will not be referred to as falta de colhões or coisa de maricas and neither will persons who lack initiative as picha mole, corno, or mariconso.
5) Unusual or creative ideas from your superiors are not to be referred to as punheta mental.
6) Do not say esse cabrão enche a porra do juízo if a person is persistent. When a task is heavy to achieve remember that you must not say é uma foda.
In a similar way, do not use esse gajo está fodido if colleague is going through a difficult situation.
Furthermore, you must not say que putedo when matters become complicated.
7) When asking someone to leave you alone, you must not say vai à merda.
Do not ever substitute "May help you" with que porra é que tu queres??
When things get tough, an acceptable statement such as "we are going through a difficult time" should be used, rather than isto está tudo fodido.
8) No salary increase shall ever be referred to as aumento dum cabrão.
9) Last but not least after reading this memo please do not say mete-o no cu. Just keep it clean and dispose of it properly.
We hope you will keep these directions in mind.
Thank you.
terça-feira, julho 11, 2006
sexta-feira, julho 07, 2006
Portugal 2070
Segundo este professor catedrático, em 2070 o sul de Portugal poderá ser um extenso deserto onde a esperança de vida estará nos 50 anos e a principal causa de morte serão as doenças inerentes à falta de água.
O cenário especulado é desastroso, e é uma realidade prevista desde 1985. Os dados da actualidade comprovam esta evolução catastrófica.
Segundo os especialistas, isto ocorre em consequência "da nossa capacidade de tomar conciência sobre a causa ambiental e os seus reflexos sobre a saúde".
Não tomamos as acções para a gestão correcta do planeta e, em particular, da água, não acautelamos a saúde dos nossos filhos e netos.
A agricultura será uma das actividades em extinção no Sul do pais (Algarve e Alentejo) em consequência da falta de água, e nem o sistemas de esgotos poderá funcionar adequadamente.
As praias do Algarve terão desaparecido, Lisboa sofrerá fortes inundações maritimas das mares-vivas, e a Costa da Caparica será semelhante a Veneza.
Nesta realidade, a probabilidade de proliferarem doenças causadoras de morte são elevadas, as mesmas patologias que hoje em dia afectam África. Para além do cancro na pele e das infecções nas vias respiratorias superiores.
Estará Portugal condenado a ser uma "Atlântida" dos tempos modernos? Um país em seu tempo reconhecido pelos seus grandes feitos, e que devido à evolução ambiental e má gestão humana, não passa de uma memória submersa pelo tempo?
As consequências a nivel do trabalho e auto-subsistência serão imediatas. O desemprego subirá em flecha, visto que muitas actividades deixarão de poder operar ou terão de transferir-se para outras paragens devido ao elevado custo deste recurso.
O preço da água deverá ultrapassar o valor do ouro.
As actividades lúdicas aquáticas (pescar, andar de canoa, barco, etc) serão um sonho para todos. Á água será uma materia prima e um bem essêncial que não estará disponivel a todos. E em condições limitativas, já antevemos as actividades bélicas d'aqueles que não têm os mesmos recursos.
Os estudos para Portugal, realizados por eminentes cientistas, indicam que talvez o ponto sem retorno esteja a ser atingido dentro do 30 ou 50 anos.
O Dr. Álvaro Cidrais termina o seu artigo com um aviso muito bem apurado:
"É o que pretendemos? Vale a pena continuar assim? Será este tema menos importante do que os exames do 12º ou as noticias da nossa irrisória bolsa de valores? Doq ue o encerramento de maternidades? Do que as vitórias da selecção? Porque razão as páginas dos jornais se enchem com essas noticias?"
Parece-me que a nossa pátria ainda se encontra numa fase moratória politica. Não se prevê consequências, nem se pensa a longo prazo. O que interessa é o AGORA, o resto logo se vê.
domingo, junho 25, 2006
sexta-feira, junho 23, 2006
Labuta diária pela 'sobrevivência'
Porque as considerações miseráveis não atingem unicamente os migrantes... não, não!
Desde empregos em que o salario liquido (descontando impostos) é no limiar do minimo obrigatório.... empregos que entabulam promessas promissoras de carreira, nunca concretizaveis, condições miseráveis, mas tem que ser, se uma criatura quer levar o "ganha-pão" para casa ao fim do mês... e isto quando pagam a horas.
Mas o que está em voga neste momento, são as entrevistas multiplas!
Trabalhos cada vez há menos.. há é empregos.. miseráveis.
Estou há já alguns meses a apontar todas as situações irreais a que meus conhecidos foram sujeitos.
Em seguida constam alguns exemplos de "conversa fiáda", para ludibriar o interessado:
"Ganhará 385,90 euros de ordenado base, mas poderá ascender aos 2500 euros! Temos aqui uma funcionária que ganha isso."
"Temos aqui uma vaga para armazenista. Está interessado? Então amanhã venha à entrevista. É para vir de fato e gravata"
"Boa tarde. Como se chama? (o intrevistado diz o nome) Tem alguma duvida sobre o trabalho? Não?! Óptimo! Então venha cá daqui a 2 dias para fazer a entrevista com o Chefe do Departamento. Se este aprova-lo, terá que cá vir mais uma vez para ser entevistado pelo Chefe de Loja."
"O horário de trabalho é das 8 às 17h. Aviso-lhe já que nunca sairá a essas horas. E as horas extras não são remuneráveis."
"Hoje estamos cheios de trabalho! faz a hora de almoço depois."
(...)
Como é que as entidas reguladoras não põem um travão nestes abusos??? ou será que ninguém se queixa? ...para manter o emprego.
A unica solução seria transformar as más condições de trabalho em crime publico. Secalhar só assim é que os piedosos chamariam a atenção aos verdadeiros problemas sociais.
Porque um mau trabalho, nunca poderá formar um indivíduo saudável. E um indivíduo insalubre nunca poderá fazer um bom trabalho.
Já não é a labuta pela vivência..mas sim, luta pela sobrevivência.
domingo, junho 11, 2006
Palavra do Senhor
(Jorge Luis Borges)
... será uma tática eficaz e favorável ao desenvolvimento social?
Há gente que ainda pensa que é um método virtuoso, em sociedade prosperante.
Só seria verídico se o vox populi fosse relutantemente inéscio.
Será uma utopia visionária considerar que o escritor equivocou-se?
....e as provas contundentes que a dita massa dá? serão adjuvantes da sua teoria.... ou sinal que é necessário um maior investimento cultural?!
É proveitoso podermos reflectir em conceitos diferentes às nossas concepções pessoais... é o confronto de ideias que torna as ideologias e as conclusões mais veras e elucidativas.
Não taxar algo de "ridículo" sem antes saber a razão subjacente... penso que é a melhor forma de ponderarmos com mais sensatez.
Porque afinal, aqueles que não apadrinham este tipo de raciocinio, são as primeiras a acusar fraqueza, nas argumentações que emitem, sendo muitas vezes antagonicas.
(Atenciosamente, ao menino mimado que me dirigiu umas palavras de apreço)
terça-feira, junho 06, 2006
"Em reportagem" RTP
Triste reportagem, com comentários infelizes, pessimamente editada, onde a extrema Direita é associada à corje violenta do futebol e ao trafico de armas.
Generalizaram uma minoria de "fundamentalistas" (como apelidam eles)... a todo o padrão de mercado de Direita afincada.
Puseram o PNR numa situação que não alberga um bom agoiro, no meu entender, associando ideias que não se coadunam com o dito partido nacionalista.
Mais uma vez se reflecte que os media mostram o que querem...e manipulam descaradamente pois sabem que nada têm a perder, visto não são chamados á responsabilidade de imprensa.
Deviam ser postos no "olho da rua" por transmitirem falsas contribuições ideologicas!
Só poderei concluir que vivemos numa sociedade fortemente manueada por gente mal intencionada ou por medrosos ignaros do fascismo.
domingo, maio 28, 2006
Fixismo pela Direita conservadora
Foi publicado um artigo, esta semana na revista Única (Expresso, nº 1752), que alega que “os homens com mais filhas tendem a votar em partidos de Esquerda”.
Segundo esta investigação de Andrew Oswald, esta é uma razão darwinista, visto que a Esquerda promove mais a igualdade social e o investimento em serviços públicos que favoreçam as mulheres, como a educação, saúde, apoio à maternidade, etc.
E eu questiono-me: será a Direita unicamente conservadora e onde a democracia paritária não tem lugar? Na ala Direita partidária, coexistem duas correntes: a mais conservadora (existente em Portugal) e a liberal. A base do conservadorismo é o pessimismo antropológico, a ideia de que o homem é naturalmente egoísta. Ao contrário dos “progressistas”, que consideram que o homem é naturalmente bom, racional e feliz e que é a sociedade que o torna mau e infeliz (e, portanto, para melhorar o homem, basta melhorar a sociedade), para os conservadores, o homem é egoísta e é a sociedade e os seus hábitos e tradições que moderam e limitam a sua perversidade natural.
Será que só a Esquerda permite uma democracia paritária como tanto apregoam?
Muito se tem escrito sobre a questão da paridade, regra geral reportando este conceito ao mundo da politica e confundindo não só o significado real, como as diferentes estratégias para o alcançar, como por exemplo as tão criticadas quotas de participação das mulheres em órgãos de poder.
Faz questionar-nos se paridade será o mesmo que quotas…. E se os homens e as mulheres têm direitos iguais, o que é que as mulheres querem mais??
Desta matéria florescem preconceitos e desdéns.
É importante salientar que diferença não é o mesmo que desigualdade. A diferença traduz-se na não semelhança entre indivíduos e é inerente à diversidade de que as sociedades se compõem. A desigualdade implica fazer decorrer das diferenças uma hierarquização e implica uma subordinação.
É sabido que o peso social da mulher está longe de atingir um nível satisfatório. São mais vulneráveis, têm menor autonomia e menor mobilidade, escolhas profissionais mais limitadas, menor acesso directo ao dinheiro, ao credito e à propriedade, menor valorização no trabalho e menor acesso à participação nos processos de decisão económica e politica. Teoricamente, a democracia paritária é um dado adquirido…mas na prática, pouco se tem visto. Acredito que parte se deva a “impasses” políticos, mas acima de tudo, deve-se a uma mentalidade que não acompanhou a Historia.
Já não tenho fé no argumento “dar tempo ao tempo”. Como se a evolução natural das civilizações fosse um dado natural e prosseguisse inevitavelmente à margem da vontade das pessoas.
Reconheço que a Direita portuguesa é conservadora em aspectos que não devia ser. A ideologia neoprogressista, afincadamente de Direita, é de corrente “liberal” em muitos aspectos e conservadores noutros.
Porque afinal, dar caminho livre a um indivíduo independentemente do sexo, não é liberalismo, nem devia ser considerado como tal. Deveria ser ponto assente e um factor inquestionável para a sociedade. E princípios liberais e justos não são exclusivos da corrente Esquerdista.
Afinal, secalhar Andrew Oswald tem razão, mas não nas razões subjacentes… na Direita que actualmente impera, estamos mal representados…isso é o que lança o mau agoiro à ideologia de Direita.
Acredito no Estado de Direito! ..mas ainda não sabemos é o que é que isso é....
quinta-feira, maio 18, 2006
segunda-feira, maio 08, 2006
Vila de Rei- caso "60"
Podem ficar a viver em Vila de Rei por um período de três anos, com possibilidade de prolongar por mais três. Findo esse período, podem optar pela dupla nacionalidade. Segundo informação do município, os estrangeiros têm emprego garantido."
(Correio da Manhã-2006-01-27)
Não posso dizer que recebi com agrado, esta noticia. Não me refiro de uma forma pejorativa, à nacionalidade em si...mas há uma má logistica subjacente a esta tomada de decisão.
Se Vila de Rei está despovoada...não é "tapando o buraco" que o assunto se resolve!
Se não há condições para que as pessoas beneficiem em viver lá...há é que criar os requesitos necessarios, e não pagar a terceiros (ainda por cima, para todos os efeitos, estrangeiros) fornecendo-lhes a dupla nacionalidade.
Eles não têm uma obrigatoriedade de permanencia vitalicia naquela terra....é bem provavel que findo os 3 anos, realizem um "exodo do rural", e se juntem á corje que habita em larga escala e sem condições, nas grandes cidades.
Deveriam dinamizar Vila de Rei para que os Portugueses decidissem de bom grade, mudar-se para lá!
A camara diz que tem trabalho garantido para os recem-chegados, e por isso questiono-me: porque não tem para os portugueses?..ou será que é rabalho que os portugueses não querem? ...fará disto, os brazileiros, pessoas diferentes? que se sujeitam a vivencias que nós não aceitamos? .... dá que pensar.
Alem do mais, trazer 60 familias de uma cultura diferente, para habitar numa localidade um pouco isolada, não me parece que vá fumentar o espirito de integração.
Parece-me lógico que irá originar um isolamento cultural, tipo "ilha", não sendo benefico para o povo portugues.
Daqui a 3 anos, veremos se tudo não passou de um projecto efemero.... e mal planeado.
quinta-feira, maio 04, 2006
Juventude de "antigamente"
Não tínhamos frascos de medicamento com tampas "à prova de crianças" ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos, viajávamos em carros sem cintos e airbags viajar à frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga, bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões.
Depois de acabarmos num silvado, aprendíamos.Saímos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.
Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos à rua.
Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.
Batíamos às portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.Íamos a pé para casa dos amigos.
Íamos a pé para a escola, não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem, eles estavam do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade, e aprendemos a lidar com tudo.
Tivemos a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas "para nosso bem".
Para todos os outros que não têm idade suficiente, pensei que gostassem de ler acerca de nós.A maioria dos estudantes que estão nas universidades hoje nasceram em 1986...chamam-se jovens.Nunca ouviram "we are the world" e "uptown girl" conhecem de Westlife e não de Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley, Bananarama ou Belinda Carlisle.Para eles, sempre houve uma Alemanha e um Vietname.
A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco. Para eles, o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia deus da dança.
Acreditam que "Missão Impossível" e "Anjos de Charlie" são filmes do ano passado.Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.
Bons velhos tempos..... !
Boas memórias, é tudo o que podemos ter...!
(autor anónimo)
segunda-feira, abril 24, 2006
25 de Abril
Senhor Professor,
Sou obrigado a escrever-lhe, nesta data, depois de ter escutado, com toda a atenção, a aula de História, que nos deu sobre a Revolução de Abril de 1974.
Li todos os apontamentos que tirei na aula e os textos de apoio que me entregou para me preparar para o teste, que o Senhor Professor irá apresentar-nos, na próxima semana, sobre a Revolução dos Cravos.
Disse o Senhor Professor que a Revolução derrubou a ditadura salazarista e veio a permitir o final da Guerra Colonial, com a conquista da Liberdade do Povo Português o dos Povos dos territórios que nós dominávamos e que constituiam o nosso Império.
Afirmou ainda que passámos a viver em Democracia e que iniciámos uma nova política de Desenvolvimento, baseada na economia de mercado.
Informou-nos também que a Censura sobre os orgãos de Comunicação Social terminara e que a PIDE/DGS, a Polícia Política do Estado Fascista acabara, dando a possibilidade aos Portugueses de terem liberdade de expressão, opinião e pensamento.
Hoje, todos eles podem exprimir as suas opiniões nos jornais, rádio, televisão, cinema e teatro, sem receio de serem presos.
Disse igualmente que Portugal era um país isolado no contexto internacional e que agora fazemos parte da União Europeia e temos grande prestígio no mundo.
Que somos dos poucos países da União a cumprir, na íntegra, os cinco critérios de convergência nominal do Tratado de Maastricht para fazermos parte do pelotão da frente com vista ao Euro. Li os textos de apoio do Professor Fernando Rosas, onde me informam que os Capitães de Abril são considerados heróis nacionais, como nunca houvera antes na nossa história, e que eles são os responsáveis por toda a modernidade do nosso país, pois se não tivesse acontecido a memorável Revolução, estaríamos na cauda da Europa e viveríamos em grande atraso, em relação aos outros países, e num total obscurantismo.
Tinha já tudo bem compreendido e decorado, quando pedi ao meu pai que lesse os apontamentos e os textos para me fazer perguntas sobre a tal Revolução, com vista à minha preparação para o teste, pois eu não assisti ao acontecimento histórico, por não ter ainda nascido, uma vez que, como sabe, tenho apenas dezasseis anos de idade.
Com o pedido que fiz ao meu pai, começaram os meus problemas pois ele ficou horrorizado com o que o Senhor Professor me ensinou e chamou-lhe até mentiroso porque conseguira falsificar a História de portugal.
Ele disse-me que assistira à Revolução dos Cravos dos Capitães de Abril e que vira com «os olhos que a terra há-de comer» o que acontecera e as suas consequências.
Disse-me que os Capitães foram os maiores traidores que a nossa História conhecera, porque entregaram aos comunistas todo o nosso império, enganando os Portugueses e os naturais dos territórios, que nos pertenciam por direito histórico.
Que a Guerra no Ultramar envolvera toda a sua geração e que nela sobressaíra a valentia dum povo em armas, a defender a herança dos nossos maiores.
Que já não existia ditadura salazarista, porque Salazar já tinha morrido na altura e que vigorava a Primavera Marcelista que, paulatinamente, estava a colocar Portugal na vanguarda da Europa. Que hoje o nosso país, conjuntamente com a Grécia, são os países mais atrasados da Comunidade Europeia.
Que Portugal já disfrutava de muitas liberdades ao tempo do Professor Marcelo Caetano, que caminhávamos para a Democracia sem sobressaltos, que os jovens, como eu, tinham empregos assegurados, quando terminavam os estudos, que não se drogavam, que não frequentavam antros de deboche a que chamam discotecas, nem viviam na promiscuidade sexual, que hoje lhes embotam os sentidos.
Disse-me também que ele sabia o que era Deus, a Pátria e a Família e que eu sou um ignorante nessas matérias.
Aliás, eu nem sabia que a minha Pátria era Portugal, pois o Senhor Professor ensinou-me que a minha Pátria era a Europa.
O meu pai disse-me que os governantes de outrora não eram corruptos e que após o 25 de Abril nunca se viu tanta corrupção como actualmente.
Também me disse que a criminalidade aumentara assustadoramente em Portugal e que já há verdadeiras máfias a operar, vivendo à custa da miséria dos jovens drogados e da prostituição, resultado do abandono dos filhos de pais divorciados e dum lamentável atraso cultural, em virtude de um Sistema Educativo, que é a nossa maior vergonha, desde há mais vinte anos. Eu fiquei de boca aberta, quando o meu pai me disse que a Censura continuava na ordem do dia, porque ele manda artigos para alguns jornais e não são publicados, visto que ele diz as verdades, que são escamoteadas ao Povo Português, e isso não interessa a certos orgãos eq Comunicação Social ao serviço de interesses obscuros.
O meu pai diz que o nosso país é hoje uma colónia de Bruxelas, que nos dá esmolas para nós conseguirmos sobreviver, pois os tais Capitães de Abril reduziram Portugal a uma «pobreza franciscana» e que o nosso país já não nos pertence e que perdemos a nossa independência. Perguntei-lhe se ele já ouvira falar de Mário Soares, Almeida Santos, Rosa Coutinho, Melo Antunes, Álvaro Cunhal, Vítor Alves, Vítor Crespo, Lemos Pires, Vasco Lourenço, Vasco Gonçalves, Costa Gomes, Pezarat Correia... Não pude acrescentar mais nomes, que fixara com enorme sacrifício e trabalho de memória, porque o meu pai começou a vomitar só de me ouvir pronunciar estes nomes.
Quando se sentiu melhor, disse-me que nunca mais lhe falasse em tais «sacanas de gajos», mas que decorasse antes os nomes de Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Diogo Cão, D. João II, D. Manuel I, Bartolomeu Dias, Afonso de Alburquerque, D. João de Castro, Camões, Norton de Matos, porque os outros não eram dignos de ser Portugueses, mas estes eram as grandes e respeitáveis figuras da nossa História.
Naturalmente que fiquei admirado, porque o Senhor Professor nunca me falara nestas personagens tão importantes e apenas me citara os nomes que constam dos textos do Professor Fernado Rosas.
Senhor Professor, dada a circunstância do meu pai ter visto, ouvido, sentido e lido a Revolução de Abril, estou completamente baralhado, com o que o Senhor me ensinou e com a leitura dos textos de apoio. Eu julgo que o meu pai é que tem razão e, por isso, no próximo teste, vou seguir os conselhos dele.
Não foi o Senhor Professor que disse que a Revolução nos deu a liberdade de opinião? Certamente terei uma nota negativa, mas o meu pai nunca me mentiu e eu continuo a acreditar nele.
Como ele, também eu vou pôr uma gravata preta no dia 25 de abril, em sinal de luto pelos milhares de mortos havidos no nosso Império, provocados pela Revolução dos Espinhos, perdão, dos Cravos.
O Senhor disse-me que esta Revolução não vertera uma gota de sangue e agora vim a saber que militantes negros que serviram o exército português, durante a guerra, que o Senhor chamou colonial, foram abandonados e depois fuzilados pelos comunistas a quem foram entregues as nossas terras.
Desculpe-me, Senhor Professor, mas o meu pai disse-me que o Senhor era cego de um olho, que só sabia ler a História de Portugal com o olho esquerdo. Se o Senhor tivesse os dois olhos não me ensinaria tantas asneiras, mas que o desculpava porque o Senhor era um jovem e certamente só lera o que o Professor Fernando Rosas escrevera.
A minha carta já vai longa, mas eu usei de toda a honestidade e espero que o Senhor Professor consiga igualmente ser honesto para comigo, no próximo teste, quando o avaliar.
Com os meus respeitosos cumprimentos
O seu aluno
(post em FN)
terça-feira, abril 18, 2006
Andam a gozar descaradamente!
No outro dia, fui vitima de um ultrage por parte da EMEL!
Fui estacionar o carro, numa zona da Baixa lisboeta, e como boa cidadã, quis cumprir o meu dever de respeitar as leis para quem estaciona em local publico. Por isso dirigi-me ao parquimetro mais proximo, e, até fiquei com os olhos arregalados com a descarada gatunice a que nos sujeitam.
Ora bem: 30 minutos correspondiam a 0.31 euros! e para que duvidas não surgissem ao interessado, os algarismos 3 e 1 estavam bem destacados.
Já o facto de não se fazer o arredondamento...enfim..considerando que a maior parte das vezes estamos a pagar um serviço que nao usufruimos na totalidade (visto que podemos ficar só 5 minutos, mas é obrigatorio pagar 30 minutos como minimo).
Mas para agravar a situação, qual não foi o meu espanto quando observei que a dita máquina não aceitava moedas de 1 cêntimo nem de 2 cêntimos! Ou seja, pelo valor acrescentado de 1 cêntimo por obrigatoriedade, acabamos por fornecer à EMEL 0.35 euros como minimo.
E como a maquina não dá troco, considero este tipo de coacção um ultrage! um usurpo descarado!!! ....e são uns centimos que perdemos aqui e ali...e uns centimos que cada um dá a mais á EMEL.
segunda-feira, abril 10, 2006
Life Gold...ou talvez não!
O que é que faz de nós "únicos"?Porque na nossa semelhança, as diferenças são o cerne da vida. É o contraste entre uns e outros e entre personalidades, que constituem a singularidade pessoal. E é esse contraste que nos faz orientar no nosso percurso de vida, é neste contraste que diferenciamos o que gostamos do que não gostamos, o que queremos do que não queremos... pois não nos podemos esquecer que estamos "aqui" de passagem. São estes contrates que fazem a real diferença. Se tudo fosse igual...a vida não teria graça nenhuma.
Não distinguiriamos o bem do mal..pois tudo era igual...nem o que nos dá satisfação do que nos aborrece. Nem nos dintinguiriamos uns dos outros.
Também é verdade, que com o estilo de vida actual, a nossa relação com a "essência" pessoal, não é respeitada e muito menos atendida. Muitos nem sabem o que querem ou o que tencionam. Ousar querer o que se quer neste mundo e nesta vida para satisfação pessoal, é um luxo que muitos não alcançam... uns por infortunios da vida..outros por ignorância ou teimosia masoquista. Querer, é assumir o controle, é cumprir a razão de SER. E nisso reside o verdadeiro esplendor da Vida.
Cada um tem os seus life gold's e os seus must-have's individuais. É de respeitar.
Mas também há aqueles cujos os objectivos são desconformes com a realidade pois pretendem sacar a liberdade particular a terceiros....será que é justo e vale a pena? será que estes mesmos individuos, quando alcançarem a hora da morte, irão sentir-se verdadeiramente realizados a nivel pessoal?
penso que não....porque estereotipar e fazer a sua vontade como vontade generalizada, não é honesto e não é praticavel. Acima de tudo, é o principio do prazer que devemos respeitar e aplicar, caso contrario, qual é o objectivo de executar ou optar por uma coisa que nos causa rancor, infelicidade ou impassibilidade?!
Creio que se cada um de nós tomasse consciencia do que quer, estando sempre inerente o principio do prazer... muitos de nós eram mais felizes...e uma pessoa verdadeiramente feliz, não deseja desgraça alheia nem mal a ninguem que não nos tenha atingido negativamente.
São estes contrastes pessoais que nos distiguem e que "apimentam" a vida. Agora, o que fazemos dela...isso é o reflexo das nossas opções perante esses contrastes. Assim quero acreditar.
domingo, abril 09, 2006
Logistica dos "trocos"
Mas não serão estes trocos, igualmente responsaveis pela má orientação de familias, empresas e economia nacional? Gasta-se em coisas superfluas, não se aplica uma politica de prevenção e antecipação, para que em tempos dificeis, as coisas sejam mais faceis de suportar.Provavelmente, desta forma, não veriamos diariamente noticias de empresas que declaram falencia porque num mês não atingiram os objectivos ou porque tiveram uns gastos suplementares.O caso mais flagrante é a nivel familiar: um cafezito hoje, tabaco amanha, um bolinho quando apetecer, uns dinheirinhos para o menino/a gastar na escola, etc... e ao fim do mês, o somatório destes pequenos gastos perfazem uns valentes euros ..... e ao fim do mês tomam consciencia que as dividas têm que ser pagas.Acredito que estes pequenos gastos acolmatavam sempre a gestão economica pois por mais infimo que seja, poderia ser aplicado numa forma mais produtiva.
O "porquinho" está em marasmo...e assim parece continuar a ostentar-se.. porque, na maior parte das vezes, o erro crucial não é a falta de dinheiro como tanto mediatizam, mas sim a falta de logistica economica, em todas as vertentes sociais.
sexta-feira, abril 07, 2006
Vicissitudes sublimadas: DROGA
será plausivel e justo, sacar alguem do mundo asqueroso da droga?
eu digo: NÃO COM O MEU DINHEIRO!!
e afirmo isto porque acredito que quem "cai em desgraça" nas artimanhas da droga é porque subjacentemente já se é fraco. Ninguem é obrigado a provar estupefacientes. Só prova quem quer!
Acredito que os narcoticos, denegridem em duas frentes:
1) reflecte a personalidade débil e lábil das "vitimas"
2)porque destroem a qualidade organica a deixar à descendencia.
Mas o mais ironico nesta orbe, é que aqueles que são especialmente contra, são os individuos que fornecem a propria droga. Por um lado, vivem de dinheiro ilicito facilitado pelos narcóticos, mas por outro dizem atrocidades dos drogados. Que infeliz ironia! Que contradição: proferir ferezas a quem lhes, na realidade, dá o "pão para comer".
Mas negligenciando este facto, mantenho a mesma opinião em relação a todos os vicios:
considero os narcóticos favoráveis, para que assim se faça um "rastreio moral" do populos. Por outras palavras, sou afavor da legalização da droga, mas não apologista da seu usufruto. Liberdade para cada um fazer as suas escolhas.
domingo, fevereiro 19, 2006
Cartoons
Muito se tem escrito sobre a polémica dos afamados catoons...mas temos que analisar o tema para além do que os jornais anunciam:
Toda esta historia dos cartoons está "esconder" de uma forma deliberada um assunto q não está relacionado c a liberdade de expressão...(no meu ponto de vista)....
..eu propria já escrevi para jornais e alguns não me publicaram (e nao tenho legitimidade para dizer "ATAO E A MINHA LIBERDADE DE EXPRESSÃO???! É REPRESSÃO!!"), visto q não sou paga pelos meus artigos.. eles (jornais) estão no seu direito de só publicar aquilo q lhes convem... o "tema tabu" desta fantuchada toda..está relacionado sim, com a liberdade de imprensa!!
E esta imprensa, a nivel mundial, com a mania da superioridade, está a manipular os muçulmanos como se fosse um "touro na arena"! (e atenção, não estou a dizer com isto q sou contra os cartoons.)
Mas é fundamental termos em consideração que estamos a falar de uma sociedade que não tem as mesmas regras democráticas que nós. É um povo obsessionadamente fideísta para quem uma caricatura é equivalente a um ultraje infame. Podemos afirmar, a grosso modo, que é como se publicassem uma "chalaça apimentada" dos nossos pais ou avós (a titulo de exemplo)...
não íamos gostar concerteza...e os autores da chalaça teriam direito á sua liberadade de expressão, mesmo que o conteudo da piada fossem os nossos entes queridos.
E como se trata de uma sociedade que não vive num Estado de Direito (como o nosso)..e acredita na justiça social, feita pelas "próprias mãos"... foi nesta confusão boçal que deu...
(e esta atitude, nem devia ser condenada por "alguns" de nós..visto q anda aí mta gente que ainda acredita nela...e até à 50 anos atrás era admitida em casos particulares, mesmo num estado de direito, no nosso país)
A imprensa, no meu ponto de vista, está a usar a polémica para "elegantemente camuflar" esses outros assuntos..e como só mostra o que lhe convém , querem fazer-nos "ver" um quadro de uma vitimização da liberdade de expressão e uma prova de loucura obstinada muçulmana.
O que não me pareçe que seja lá muito honesto! É claro que achei graça aos afamados cartoons...e tb fartei-me de rir, quando á uns anos foi publicado aquele do Pápa João paulo II com uma "camisinha" no nariz!
Não estou de acordo com as atitudes que tem sido tomadas tanto por eles como por nós... Porque quem na realidade anda a rir-se disto e a "sacar" gabaritos..é a Imprensa!! Mas as coisas têm que ser analisadas em todas as perspectivas...não se pode ser precipitado, generalista e enfático nas críticas elucidativas que fazemos quando o tema em questão são terceiros..não é razoável nem equitativo.
A minha revolta é contra os media!..
(posted by Neoprogressista in FN)
sábado, dezembro 10, 2005
Conto axiomático
CERTO DIA UMA GALINHA....
...achou grãos de trigo no chão e perguntou aos vizinhos:
- Alguém me quer ajudar a plantá - los?
- Eu não! - Respondeu a vaca
- Nem eu! - Respondeu o pato
- Eu também não - Disse o porco
- Eu muito menos - Disse o bode
- Então eu planto. - Retorquiu a galinha.
O trigo cresceu, amadureceu e a galinha perguntou:
- Quem me vai ajudar a colher as espigas?
- Eu não. - Disse o pato
- Não faz parte das minhas funções. - Disse o porco
- Depois de tantos anos de serviço, eu não. - Respondeu a vaca.
- Arrisco-me a perder o subsídio de desemprego. - Respondeu o bode.
- Então eu colho. - Disse a galinha!
Claro que chegou a hora de amassar o pão e pergunta a galinha:
- Quem me ajuda a cozer o pão?
- Só se me pagarem horas extras. - Disse a vaca.
- Não posso por em risco o subsídio de doença. - Disse o pato.
- Eu nem acabei o liceu, nunca aprendi, não sei fazer. - Respondeu o porco.
- Se for só eu a ajudar, isso é discriminação. - Respondeu o bode.
- Então eu amasso e cozo. - Afirmou a galinha.
Cozeu 5 pães e orgulhosamente pô-los numa cesta para os vizinhos verem. De repente toda a gente passou a querer pão e a pedir um bocado.
A galinha disse NÃO!!!
- Lucros excessivos. - Gritou a vaca.
- Sanguessuga capitalista. - Berrou o pato.
- Exigimos direitos iguais. - Protestou o bode.
O porco, esse grunhiu………
Pintaram faixas e cartazes clamando INJUSTIÇA e marcharam em protesto contra a galinha e gritando obscenidades.
Veio um fiscal do governo, veio um sindicalista, chegou ainda um político da oposição e em coro disseram à galinha que não podia ser tão
egoísta…
- Mas eu ganhei esse pão com o meu próprio suor, afirmou a galinha.
- Exacto, essa é a vantagem da livre iniciativa em que qualquer pessoa numa empresa pode ganhar o que quiser mas de acordo com a legislação os trabalhadores mais produtivos têm que dividir o produto do trabalho com os menos produtivos.
Hoje vivem felizes e contentes mas todos passam o tempo a perguntar porque é que a galinha nunca mais fez pão!
(Obrigado ao desconhecido autor deste artigo. É deveras elucidativo de uma mentalidade significativa, especialmente na ala Esquerda politica.)
quinta-feira, outubro 27, 2005
Malvado "pedregulho" portugues!
É assim que funciona a “cauda” da Europa... a retalhos!
Mudamos daqui... alteramos ali.... mas nada parece coadunar!
Pois, provavelmente, essa é exactamente a dificuldade. Fazem-se as reformas e alterações, negligenciando tudo o resto que poderá estar interligado a essas opções.
Deve ser por isso que é usual a estagnação burocrática, política e económica!
“...Portugal gasta menos de X euros em relação á média europeia em...”a nossa pátria responde a este défice do seguinte modo: vamos gastar mais para equilibrar!! Não podemos ficar para trás da ue!!
Mas é muito raro ler-se o oposto...Portugal gasta mais X euros em relação á media europeia em.. .
Urge a necessidade de políticos especializados nos assuntos constitucionais e do Estado. Pessoas que entendam do que se está a tratar e que saibam a fundo, como lidar com a situação. Ao contrario do que se observa na actualidade, em que qualquer um pode ser Presidente da Junta, Deputado ou Ministro.
Temos um “pedregulho” na engrenagem política! E esse colossal pedregulho é a cultura portuguesa, onde o “laissez faire” e o desenrasca, perpetuam no espirito da maior parte de nós!
Como é que a nossa Pátria há de emergir deste “ermo inóspito”, se ainda estamos num desenvolvimento intelectual e social de telenovela??!
É lastimável ....e aqui vemos o lado negativo e perigoso da democracia.
Não quero acreditar que a democracia está em risco, no sentido lato da palavra.
Queremos sim, continuar a confiar uns nos outros, apesar das diferenças políticas. Porque a diferença é salubre para uma democracia, é claro... mas uma coisa são opiniões conscientes.. e outra bem diferente são as opiniões ignorantes.
ÁI QUE DESENHO TÃO "CATITA E VISTOSO"!!
Os graffitis na cidade de Lisboa são infinitos, encontram-se em qualquer parede, muro, porta ou até caixote de lixo. Uns melhores.. outros piores... mas todos constituem, a nosso ver, um acto de vandalismo.
Uns reflectem alguma perícia.. outros são unicamente uns rabiscos caoticamente “tatuados” no meio ambiente que nos rodeia.
O que passa pela cabeça de quem os faz??
Acham aquela ascorosidade agradável à vista??!!
Se assim for... que pouca sentido estético que têm aqueles “artistas”!
Sem referir o facto de os lugarejos “vitimas” serem ou lugares públicos ou privados, estando em qualquer dos casos, a invadir propriedade alheia constituindo uma infracção, visto que vai contra a liberdade dos outros.
E em democracia, ganha a maioria!
Consta-se que são geralmente realizados por jovens adolescentes, muitos revoltados com o “mundo” e que assim expressam os seus dissabores e rebeldia. Outros fazem-no porque consideram-se artistas e assim as suas “obras” ficam visíveis ao olhar de quem passa.
Visto que o esforço da maior parte das Juntas de Freguesia, no sentido de por um ponto final nesta actividade tem sido infrutíferas, outras tácticas já deviam ter sido postas á pratica por parte das Autarquias.
Organizar e deliberar locais propícios à livre expressão artística, onde os candidatos propõem projectos com as suas ideias, talvez seja um principio para que o vandalismo deixe de reinar nesta “anarquia artística” que domina Portugal.
E para aqueles que mesmo assim, continuam a gatafunhar nas paredes, não deverão escapar impunes, desautorizando todos aqueles, como nós, que querem ver os locais asseados e graciosos.