terça-feira, julho 25, 2006

Reforma choruda


Manuel Alegre, vice-presidente da Assembleia da República, era até há pouco tempo coordenador de programas de texto da Rádio Difusão Portuguesa (RDP), cargo do qual se reformou, com 3.219,95 euros mensais, segundo a lista dos aposentados e reformados divulgada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA).

Manuel Alegre desmentiu, esta terça-feira, que receba três mil euros de reforma da RDP. O deputado garante que o valor referente ao trabalho que exerceu na emissora nacional é apenas uma pequena parte da pensão a que tem direito.

Vai inclusivé prestar declarações dos factos. O POVO QUER SABER!!

Mas eu pergunto-me: será Alegre trangressor por receber uma reforma, que apesar de rendosa (para o comum dos cidadãos), tem direito?! Será culpa dele?

É o que está na constituição! Tem, por essa razão, legitimadade para tal.

E ainda lhe vão pedir satisfações do que recebe, por direito???? É mesquinho tentar incutir um sentimento de culpa no senhor...

Talvez assim se apoquentem e façam uma actualização da constituição, que há muito que devia ter recebido um upgrade.

quarta-feira, julho 19, 2006

Gato Fedorento - Correspondente no Iraque

Para mim, o melhor sketch dos GATO FEDORENTO. enjoy ;)

terça-feira, julho 18, 2006

Um "memo" americano ao 'tuga'

Circular Interna, de uma multinacional Americana em Portugal (no Porto), aos funcionários:

It has been brought to our attention by several officials visiting our corporate Headquarters that offensive language is commonly used by our Portuguese-speaking staff.
Such behavior, in addition to violating our Policy, is highly unprofessional and offensive to both visitors and colleagues.
In order to avoid such situations please note that all Staff is kindly requested to IMMEDIATELY adhere to the following rules:

1) Words like merda, caralho, foda-se, porra or
puta que o
pariu
and other such expressions will not be used for emphasis, no matter how heated the discussion.

2) You will not say cagada when someone makes a mistake, or ganda merda if you see somebody either being reprimanded or making a mistake, or que grande cagada when a major mistake has been made. All forms derivate from the verb cagar are inappropriate in our environment.

3) No project manager, section head, or executive, under no circumstances, will be referred to as
filho da puta, cabrão, ó grande come merda, or vaca gorda da puta que a pariu.

4) Lack of determination will not be referred to as falta de colhões or coisa de maricas and neither will persons who lack initiative as picha mole, corno, or mariconso.

5) Unusual or creative ideas from your superiors are not to be referred to as punheta mental.

6) Do not say esse cabrão enche a porra do juízo if a person is persistent. When a task is heavy to achieve remember that you must not say é uma foda.
In a similar way, do not use esse gajo está fodido if colleague is going through a difficult situation.
Furthermore, you must not say que putedo when matters become complicated.

7) When asking someone to leave you alone, you must not say vai à merda.
Do not ever substitute "May help you" with que porra é que tu queres??
When things get tough, an acceptable statement such as "we are going through a difficult time" should be used, rather than isto está tudo fodido.

8) No salary increase shall ever be referred to as
aumento dum cabrão.

9) Last but not least after reading this memo please do not say mete-o no cu. Just keep it clean and dispose of it properly.

We hope you will keep these directions in mind.

Thank you.

terça-feira, julho 11, 2006

Ana Malhoa (oficial site)

Vejam com os vossos próprios olhos:

(carregar na imagem)

Que "fotos" cândidas e singelas! A não perder pitada... promete. Inacreditável.

Contado ninguem acredita.

sexta-feira, julho 07, 2006

Portugal 2070

O Dr. Álvaro Cidrais escreveu um artigo muito interessante e desafortunadamente alarmante, no suplemento de SAÚDE PÚBLICA (nº1757 Expresso), sobre a investigação que Filipe Duarte Santos.
Segundo este professor catedrático, em 2070 o sul de Portugal poderá ser um extenso deserto onde a esperança de vida estará nos 50 anos e a principal causa de morte serão as doenças inerentes à falta de água.
O cenário especulado é desastroso, e é uma realidade prevista desde 1985. Os dados da actualidade comprovam esta evolução catastrófica.
Segundo os especialistas, isto ocorre em consequência "da nossa capacidade de tomar conciência sobre a causa ambiental e os seus reflexos sobre a saúde".
Não tomamos as acções para a gestão correcta do planeta e, em particular, da água, não acautelamos a saúde dos nossos filhos e netos.

A agricultura será uma das actividades em extinção no Sul do pais (Algarve e Alentejo) em consequência da falta de água, e nem o sistemas de esgotos poderá funcionar adequadamente.
As praias do Algarve terão desaparecido, Lisboa sofrerá fortes inundações maritimas das mares-vivas, e a Costa da Caparica será semelhante a Veneza.

Nesta realidade, a probabilidade de proliferarem doenças causadoras de morte são elevadas, as mesmas patologias que hoje em dia afectam África. Para além do cancro na pele e das infecções nas vias respiratorias superiores.

Estará Portugal condenado a ser uma "Atlântida" dos tempos modernos? Um país em seu tempo reconhecido pelos seus grandes feitos, e que devido à evolução ambiental e má gestão humana, não passa de uma memória submersa pelo tempo?

As consequências a nivel do trabalho e auto-subsistência serão imediatas. O desemprego subirá em flecha, visto que muitas actividades deixarão de poder operar ou terão de transferir-se para outras paragens devido ao elevado custo deste recurso.
O preço da água deverá ultrapassar o valor do ouro.
As actividades lúdicas aquáticas (pescar, andar de canoa, barco, etc) serão um sonho para todos. Á água será uma materia prima e um bem essêncial que não estará disponivel a todos. E em condições limitativas, já antevemos as actividades bélicas d'aqueles que não têm os mesmos recursos.

Os estudos para Portugal, realizados por eminentes cientistas, indicam que talvez o ponto sem retorno esteja a ser atingido dentro do 30 ou 50 anos.
O Dr. Álvaro Cidrais termina o seu artigo com um aviso muito bem apurado:
"É o que pretendemos? Vale a pena continuar assim? Será este tema menos importante do que os exames do 12º ou as noticias da nossa irrisória bolsa de valores? Doq ue o encerramento de maternidades? Do que as vitórias da selecção? Porque razão as páginas dos jornais se enchem com essas noticias?"

Parece-me que a nossa pátria ainda se encontra numa fase moratória politica. Não se prevê consequências, nem se pensa a longo prazo. O que interessa é o AGORA, o resto logo se vê.