quinta-feira, outubro 27, 2005

Malvado "pedregulho" portugues!

Somos os “retalhoeiros” lusitanos!

É assim que funciona a “cauda” da Europa... a retalhos!


Mudamos daqui... alteramos ali.... mas nada parece coadunar!

Pois, provavelmente, essa é exactamente a dificuldade. Fazem-se as reformas e alterações, negligenciando tudo o resto que poderá estar interligado a essas opções.

Deve ser por isso que é usual a estagnação burocrática, política e económica!

“...Portugal gasta menos de X euros em relação á média europeia em...”a nossa pátria responde a este défice do seguinte modo: vamos gastar mais para equilibrar!! Não podemos ficar para trás da ue!!

Mas é muito raro ler-se o oposto...Portugal gasta mais X euros em relação á media europeia em.. .

Urge a necessidade de políticos especializados nos assuntos constitucionais e do Estado. Pessoas que entendam do que se está a tratar e que saibam a fundo, como lidar com a situação. Ao contrario do que se observa na actualidade, em que qualquer um pode ser Presidente da Junta, Deputado ou Ministro.

Temos um “pedregulho” na engrenagem política! E esse colossal pedregulho é a cultura portuguesa, onde o “laissez faire” e o desenrasca, perpetuam no espirito da maior parte de nós!

Como é que a nossa Pátria há de emergir deste “ermo inóspito”, se ainda estamos num desenvolvimento intelectual e social de telenovela??!

É lastimável ....e aqui vemos o lado negativo e perigoso da democracia.

Não quero acreditar que a democracia está em risco, no sentido lato da palavra.

Queremos sim, continuar a confiar uns nos outros, apesar das diferenças políticas. Porque a diferença é salubre para uma democracia, é claro... mas uma coisa são opiniões conscientes.. e outra bem diferente são as opiniões ignorantes.

ÁI QUE DESENHO TÃO "CATITA E VISTOSO"!!

"ARTE" PÓS-MODERNA SUBURBANA

Os graffitis na cidade de Lisboa são infinitos, encontram-se em qualquer parede, muro, porta ou até caixote de lixo. Uns melhores.. outros piores... mas todos constituem, a nosso ver, um acto de vandalismo.

Uns reflectem alguma perícia.. outros são unicamente uns rabiscos caoticamente “tatuados” no meio ambiente que nos rodeia.

O que passa pela cabeça de quem os faz??

Acham aquela ascorosidade agradável à vista??!!

Se assim for... que pouca sentido estético que têm aqueles “artistas”!

Sem referir o facto de os lugarejos “vitimas” serem ou lugares públicos ou privados, estando em qualquer dos casos, a invadir propriedade alheia constituindo uma infracção, visto que vai contra a liberdade dos outros.
E em democracia, ganha a maioria!

Consta-se que são geralmente realizados por jovens adolescentes, muitos revoltados com o “mundo” e que assim expressam os seus dissabores e rebeldia. Outros fazem-no porque consideram-se artistas e assim as suas “obras” ficam visíveis ao olhar de quem passa.

Visto que o esforço da maior parte das Juntas de Freguesia, no sentido de por um ponto final nesta actividade tem sido infrutíferas, outras tácticas já deviam ter sido postas á pratica por parte das Autarquias.

Organizar e deliberar locais propícios à livre expressão artística, onde os candidatos propõem projectos com as suas ideias, talvez seja um principio para que o vandalismo deixe de reinar nesta “anarquia artística” que domina Portugal.

E para aqueles que mesmo assim, continuam a gatafunhar nas paredes, não deverão escapar impunes, desautorizando todos aqueles, como nós, que querem ver os locais asseados e graciosos.

sábado, outubro 22, 2005

IMIGRANTES...SOMOS TODOS! "MARIOLAS"...SÓ ALGUNS!

"Se os irmãos não se entenderem, os abutres tomarão conta da casa"

SIM À SELECÇÃO FRONTEIRIÇA!

Os portugueses foram o primeiro povo a emigrar p
ara todas as partes do mundo. Inevitavelmente, quem emigra de um pais...imigra noutro... fatal como o destino!
A imigração tem sido nestes últimos anos, um assunto muito co
ntroverso, principalmente perante as lides de extrema-direita.

A tradição humanista europeia define a hospitalidade como um dever moral de qualquer ser humano. O fundamento deste dever está no reconhecimento que todos temos os mesmos direitos sobre a Terra, o nosso bem comum. Cada novo imigrante representa um contributo para o enriquecimento da sociedade de acolhimento assim como uma maior diversidade biológica. Como é do conhecimento público a Europeia sofre de uma grave doença: o envelhecimento da sua população. A fonte de recrutamento deixou há algum tempo de serem os países do sul da Europa (Grécia, Itália, Espanha e Portugal). Estes debatem-se hoje com o mesmo problema. Acontece que os novos migrantes são agora oriundos de regiões do mundo com outras matrizes culturais.

Mas aqui deparamo-nos com duas ideologias divergentes, que até generaliza-se nas alas políticas: a Esquerda é a favor da total abertura da fronteira, e a Direita é apologista do fecho da fronteira.
O Neoprogressismo, apesar de ser um "movimento" de afincada Direita, é contra abertura TOTAL da fronteira portuguesa. Seria muito mais proveitoso, do nosso ponto
de vista, haver uma “triagem” da imigração.
Claro que esta selecção não se basearia em escolhas étnicas, culturais ou exclusivamente económicas, mas sim em apurar as verdadeiras intenções do imigrante.
Se vêm para integrar a pátria, trabalhando e tendo os mesmo privilégios e limites que o povo nativo, ou se vêm num...quem sabe...”aproveitar” o que Portugal tem para "dar".
Infelizmente temos muitos imigrantes a barbarizarem o nosso pa
ís, e os Portugueses que nunca foram um povo medroso ou violento, estão a tornar-se agressivos e receosos.


E o que acontece a esses selvagens pilantras??!
....cá continuam...porque seria “muito racista deportá-los”...

O que alguns ainda não assimilaram é que esta não é uma questão de etnias! ..mas sim de ilusões e intenções!
Já nos chega termos que lidar com os criminosos portugueses...e ainda temos que nos responsabilizar pelos estrangeiros??!
Quem oferece a “casa” não a dispõe ao desbarato. Se comete uma infracção dita grave, deve voltar para o pais de origem. É o que acontece em grande parte dos países da EU.

Caso contrario, atingidos por este estado de situações, ficamos impossibilitados de resolver os nossos problemas, mergulhámos na confusão e perdemos a capacidade de incutir confiança e oferecer razoável estabilidade a quem está disposto a ajudar-nos e a investir no nosso país. Com efeito, temos vindo a acumular erros atrás de erros, no campo económico e político, com os consequentes reflexos negativos no campo social.

Portugal necessita de disciplina!!

Defendemos que quem mostrou que merece cá ficar, DEVE ficar... até os lisonjeamos pela audácia e pela confiança em escolher Portugal como país de destino!

sexta-feira, outubro 21, 2005

IDEOLOGIA E ORGANIZAÇÃO DO NEOPROGRESSISMO

Ideologia e Organização

quarta-feira, outubro 19, 2005

Será que, neste nosso Portugal, o crime compensa??

Maus tratos... 'Rédia curta e 'mão pesada'!!

Em Setembro deste ano, Daniel, um menino de 6 anos, surdo-mudo, deficiente motor e amblíope, faleceu devido a maus-tratos. Esta crueldade foi praticada pelo padrasto do menino, um indivíduo de 16 anos de seu nome Flávio.

A PJ inclina-se para que a morte da criança tenha resultado de sevícias com um pau de piaçaba. Flávio confessou à PJ que frequentemente abusava do Daniel, enquanto lhe dava banho, trancados no WC. A introdução do cabo da piaçaba no ânus de Daniel pode ter provocado o quadro clínico que o menino apresentava no dia da sua morte: perfuração intestinal com uma consequente peritonite (infecção do peritoneu, membrana que envolve o sistema digestivo), algo que, se não for tratado, tem um desfecho fatal, ao fim de 72 horas.
Na casa em que habitavam, num bairro social de Caxias (Oeiras), Fábio e a mãe do miúdo, Mónica, 26 anos (que se namoravam há escassos quatro meses), assistiram à agonia do pequeno: vómitos frequentes e diarreias incontroláveis. Num misto de desespero e ignorância, agitaram-no, massajaram-no, deram-lhe bofetadas.



Não acredito que estas atrocidades possam ser provocadas por uma pessoa psicologicamente normal. É evidente que o Flávio é um sujeito desumano, com graves perturbações mentais, devendo por essa razão ser tratado e julgado como tal.

O NeoProgressismo é apologista de penas pesadas para todos aqueles que, devido às suas “aberrações”, constituem uma ameaça para a sociedade. Acreditamos que os indivíduos que não sabem viver em sociedade, devem ser afastados da comunidade.
A advogada de Fábio já pediu exames às faculdades mentais do seu constituinte, que arrisca 15 anos de prisão pelo crime de abuso sexual de criança com resultado agravado pela morte.

Será que a vida de Daniel vale uns meros 15 anos de punição?? Não é justo.Com certeza vale muitos mais… uma vida toda!

Para perverter ainda mais o caso, ao nível da pena, um indivíduo de 16 anos poderá, gozar de um regime especial em atenção à sua idade, bem como de uma prisão especial.

Estudos recentes mostram que desde que se tornou publico o caso “Casa Pia” (em 2002), as denúncias de maus-tratos mais que duplicaram.

Processos por abuso sexual de menores
2002 » 177
2003 » 318
2004 » 316
2005 » 187 (até 31 de Agosto)

Consideramos que talvez seria de alguma utilidade atribuir penas pesadas e justas com o intuito de provocar o que chamamos de REFLEXO CONDICIONADO das “mentalidades atrozes”, ou seja, uma relação de estímulo-resposta que condiciona o comportamento do indivíduo devido ao medo de ser “apanhado” ou punido.

domingo, outubro 16, 2005

COM A BRECA!!! O QUE É AQUILO NA TV??!!

É triste admitir que Portugal nivelou por baixo…!

Temos observado que, nos últimos anos, os programas televisivos de Portugal, são do mais apodrecido e perverso que poderia ser transmitido.

Desde programas voyeuristas (Big Brothers, Fiel ou infiel, …), aos que aplaudem as “virtudes” sodomitas e obscenas (Sra D. Lady, Esquadrão G, …), até aos que não têm mesmo interesse nenhum…. Mas o povo gosta!!! " ISSO É QUE É IMPORTANTE!!!"



Os programas educativos e com utilidade são cada vez mais escassos, para dar lugar à imundície televisiva.

Que este tipo de pseudo-programas sejam transmitidos noutros países não é justificação para que Portugal entenda que deve agir da mesma forma!

O civismo e a educação são hoje, mais que nunca, francamente essenciais para formar pessoas com carácter e inteligência, visto que não há o acompanhamento desejado por parte da maioria dos pais devido ao estilo de vida do quotidiano. A TV acaba por ser um meio pedagógico e deve ser encarado como tal.

Sou é extremamente susceptível a esta degradação, considerando inclusive que quem vê e gosta destes pseudo-programas precisa, talvez e também, de um acompanhamento psicológico.

É altura de dizer “CHEGA” a esta selvajaria audiovisual, onde o deboche e a agressividade intelectual são a palavra de ordem!

NÃO NOS PODEMOS ORIENTAR PELA "POPULAÇA" SEM O MAIS MINÍMO NÍVEL INTELECTUAL, E QUE PELOS VISTOS, REGOZIJA-SE COM A "QUALIDADE" DESTES PROGRAMAS!

Não queremos acreditar que a ralé está em maioria neste pais, mas se assim for, deveria existir um maior controlo dos seus hábitos com o intuito de evitar o empobrecimento intelectual, e não incentiva-los.

DESENVOLVIMENTO DA CONDIÇÃO HUMANA

DOGMATISMO DO NEOPROGRESSISMO

Longe de todos fideísmos e criacionismos, a ciência provou que toda a origem das espécies se baseia no princípio do evolucionismo, ou seja, na variação continua da diversidade e da adaptação das populações de seres vivos ao longo do tempo. De um modo geral, corresponde a um aumento de complexidade.
A teoria explicativa da biodiversidade baseada na actuação da selecção natural sobre a variabilidade dos indivíduos, Darwinismo, é hoje, o pilar da biologia.
Segundo Thomas Malthus o crescimento populacional tende a crescer de forma exponencial, devido ao seu potencial reprodutor, mas na verdade o número de indivíduos não aumenta de geração em geração, sendo a curva de crescimento uma curva em “S”. De acordo com este economista, se factores externos como doenças e falta de alimento não limitassem o crescimento da população humana, esta duplicaria de 25 em 25 anos.


Apesar de novas teorias refutarem em parte o trabalho de Malthus no sentido em a população humana não tem estado a crescer de forma exponencial mas sim de uma forma mais atenuada. Isto porque à medida que as pessoas se tornaram mais abastadas economicamente e mais salubres, e como consequência do tipo de vida actual, foram deixando menos descendência.
Depreendemos assim que as populações mais evoluídas estão a ser afectadas por esta situação, o que de facto já é bastante visível em Portugal com o decréscimo demográfico.
Relacionando todos estes factores, deparamo-nos com um novo quadro conjecturável da evolução humana, a longo prazo: as populações económica e biologicamente mais desenvolvidas, estão a reproduzir-se cada vez menos, sendo previsível que esteja, a grosso modo, condenada a desaparecer.
Mas porque razão o gráfico demográfico é relativamente estável?!... “alguém” reproduz-se em mais larga escala, compensado este hiato… mas quem??!
Os países menos desenvolvidos, os mais pobres da África (região do Sahel), da Ásia (sudeste e leste), da América Latina e da Oceânia, ainda apresentam grande crescimento populacional, pois a melhoria de suas condições de vida só ocorreu depois da Segunda Guerra Mundial (segunda metade do século XX), período em que o mundo assistiu à mais espectacular explosão demográfica de todos os tempos. A natalidade nos países desenvolvidos, por sua vez, já havia sofrido grande redução durante a primeira metade do século XX, sendo que, ainda hoje, ela continua elevada na maioria dos países subdesenvolvidos.
Esta análise efectuada não pretende ser, de forma nenhuma fundamentalista, nem quer “condenar” de antemão os povos subdesenvolvidos! Defendo sim que deveria dar-se maior atenção a estes factores condicionantes do progresso da condição humana, para evitar que ocorra uma regressão no desenvolvimento humano. É fundamental melhorar as condições de vida dos países desenvolvidos, no sentido das condições emocionais e estimulando a natalidade, e melhorar as condições de vida dos países em vias de desenvolvimento, no sentido das condições básicas de vida e de um maior controlo da natalidade.
Quero deixar claro que não se trata de uma questão de etnias! Acreditamos que a globalização e o “meltingpot” permitem, uma maior diversidade biológica e de culturas.
Trata-se sim de um intento para a preservação, muito a longo prazo, de certas características evolutivas que os descendentes de países desenvolvidos adquiriram, em comparação aos subdesenvolvidos.

sábado, outubro 15, 2005

INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ


PETIÇÃO SOBRE O ABORTO


Como é do conhecimento geral, tem-se observado nestes últimos meses uma incessante labuta do Bloco Esquerda para realizar o referendo do aborto ainda antes das Eleições Presidenciais (Janeiro de 2006).

O receio da eleição por sufrágio de um presidente de direita, amedronta todos aqueles que demandam para que esta prática seja despenalizada ou até mesmo legalizada.

Muitos opõem-se à ideia do aborto, uns porque defendem o direito à vida, outros porque não querem que seja o contribuinte a embolsar o montante necessário para esta pratica ser realizada em meio hospitalar, e outros ainda porque acham que o trauma abortivo é avassalador.

Acho que o referendo não deve ser realizado para já, sem antes efectuar uma preparação pedagógica e elucidativa dos vários pontos de vistas e sobre todo o processo e implicações da interrupção voluntária da gravidez, a todos os portugueses. Defendemos isto porque foi claro que no último referendo, muitos ainda não sabiam o que é abortar: “Eu???! Eu nunca fiz um aborto!! Só fiz 3 desmanchos!”.

Também se assistiu a comentários mais infelizes e machistas como: “As mulheres só nascem para a ter filhos”.

Não quero, deste modo, transparecer que sou contra a interrupção voluntária da gravidez. Somos defensores que toda a Mulher deve tomar uma decisão consciente e qualquer decisão é legítima, ou seja, é ACEITÁVEL, não sendo, de forma alguma, de aplaudir e enaltecer. O aborto nunca é uma decisão tomada de ânimo leve, é sempre um último recurso. Temos que considerar ainda que nem todos os científicos consideram um blastocisto (designação atribuída ao botão embrionário) como um Humano.

Balelas, são os traumas que se associam a todas as mulheres que praticam o aborto. Uma tomada de decisão CONSCIÊNTE não se revela tão nefasta como os activistas contra o aborto querem fazer parecer, como forma manipulatória para seu proveito. Trauma, para esses casais, é por vezes desenvolver uma gravidez, trazendo ao mundo uma criança que não desejam, seja por não terem condições, seja por ter sido um “acidente”, ou até porque não planejam essa responsabilidade na altura do acontecimento.

Será justo condenar uma mulher, que deseja sujeitar-se ao aborto, simplesmente porque tem outras ambições na vida, naquela circunstância?!?

Os tempos são outros…não sendo honesto, nem intelectualmente correcto, afirmar que é análogo o estilo de vida antes da emancipação da mulher, ao da vida actual. Afortunadamente, hoje em dia, a mulher tem um papel igualmente activo na sociedade, onde tem direito à realização tanto pessoal como profissional. Ter um filho nem sempre é plausível, compatível e adaptável à vida do casal, e negar este facto seria uma tremenda fantasia.

Apesar disso, não aprovo de forma alguma que, por estas razões, a intervenção voluntária da gravidez seja paga pelo contribuinte!
É lícito que seja o casal a assumir essa consequência.


quinta-feira, outubro 13, 2005

LOGOTIPO DO PARTIDO NEOPROGRESSISTA

PROSTITUIÇÃO

"Luxúria para pessoas diferentes", PERDÃO?!?!


No passado dia 10 de outubro, foi publicado um artigo no diário Destak com o seguinte título: "DEFICIENTES PODERÃO TER ACESSO A SERVIÇOS SEXUAIS". Este "arrojado" projecto (como é descrito pelo administrador do projecto) consiste em facultar serviços sexuais a pessoas com deficiência por uma módica quantia de 40 euros por mês, mais 10 euros por consulta.
Tento em consideração que a prostituição não é permitida por lei, este projecto encontra-se assim suspenso.



Não sou apologista deste projecto, considerando-o inclusive debochado e ofensivo tanto para as "mulheres" como para as pessoas deficientes em questão.
É claro que um deficiente, pelo facto de ter uma incapacidade física, não deixa de ser uma pessoa com personalidade própria que também necessita e gosta de ter a sua relação sexual.
A questão depara-se essencialmente com uma lastimável quebra de princípios e de logística, não sendo a razão preconceituosa. Consideramos que o acto sexual não deve ser banalizado e libertino, devendo ser uma postura de amor e de estima. Isto aplica-se tanto a pessoas com deficiência como a pessoas não portadoras de deficiências.
Não podemos, nem devemos, reduzir o tema a uma mera condição animal de "aliviar" a tensão produzida pela abstinência sexual. Se o portador da deficiência deseja e ambiciona por um contacto íntimo, e não tem parceiro, é legitimo que veja os seus desejos executados sem ter por isso necessidade de pertencer a um "clube" de meretrizes que fazem o "serviçinho" ao domicílio. Existem ainda, infelizmente, muitas mulheres que se prestam a este lavor, não havendo necessidade de formar uma organização.

Acreditamos que este tipo de ideias não devem ser fomentadas, amparadas nem patrocinadas.

E aqui deparamo-nos com outra questão....quem pagará estes "serviços"?? Se for o portador da deficiência, não há razão para criar esta colectividade de alcoviteiras (a não ser que o cerne do assunto seja o low price praticado, tornando ainda mais deplorável a situação!). Ou será o contribuinte, visto que a maior parte dos deficientes poucos rendimentos tem??!
Não tarda formar-se-ão novos sindicatos, de homens não portadores de deficiências, alegando que o salário que recebem não chega para dar tantas "voltinhas" como almejam!!

É por esta razão que não aplaudo de forma alguma, este infeliz projecto, e alentamos que este seja também abjurado e repudiado, por todos os Portugueses.