domingo, junho 25, 2006

sexta-feira, junho 23, 2006

Labuta diária pela 'sobrevivência'

A que realidade trabalhista estamos nós sujeitos na nossa propria Pátria?
Porque as considerações miseráveis não atingem unicamente os migrantes... não, não!
Desde empregos em que o salario liquido (descontando impostos) é no limiar do minimo obrigatório.... empregos que entabulam promessas promissoras de carreira, nunca concretizaveis, condições miseráveis, mas tem que ser, se uma criatura quer levar o "ganha-pão" para casa ao fim do mês... e isto quando pagam a horas.
Mas o que está em voga neste momento, são as entrevistas multiplas!
Trabalhos cada vez há menos.. há é empregos.. miseráveis.
Estou há já alguns meses a apontar todas as situações irreais a que meus conhecidos foram sujeitos.
Em seguida constam alguns exemplos de "conversa fiáda", para ludibriar o interessado:

"Ganhará 385,90 euros de ordenado base, mas poderá ascender aos 2500 euros! Temos aqui uma funcionária que ganha isso."

"Temos aqui uma vaga para armazenista. Está interessado? Então amanhã venha à entrevista. É para vir de fato e gravata"

"Boa tarde. Como se chama? (o intrevistado diz o nome) Tem alguma duvida sobre o trabalho? Não?! Óptimo! Então venha cá daqui a 2 dias para fazer a entrevista com o Chefe do Departamento. Se este aprova-lo, terá que cá vir mais uma vez para ser entevistado pelo Chefe de Loja."

"O horário de trabalho é das 8 às 17h. Aviso-lhe já que nunca sairá a essas horas. E as horas extras não são remuneráveis."

"Hoje estamos cheios de trabalho! faz a hora de almoço depois."

(...)

Como é que as entidas reguladoras não põem um travão nestes abusos??? ou será que ninguém se queixa? ...para manter o emprego.
A unica solução seria transformar as más condições de trabalho em crime publico. Secalhar só assim é que os piedosos chamariam a atenção aos verdadeiros problemas sociais.

Porque um mau trabalho, nunca poderá formar um indivíduo saudável. E um indivíduo insalubre nunca poderá fazer um bom trabalho.

Já não é a labuta pela vivência..mas sim, luta pela sobrevivência.

domingo, junho 11, 2006

Palavra do Senhor

"Acho que é melhor dirigir as massas do que informá-las"
(Jorge Luis Borges)

... será uma tática eficaz e favorável ao desenvolvimento social?

Há gente que ainda pensa que é um método virtuoso, em sociedade prosperante.

Só seria verídico se o vox populi fosse relutantemente inéscio.

Será uma utopia visionária considerar que o escritor equivocou-se?

....e as provas contundentes que a dita massa dá? serão adjuvantes da sua teoria.... ou sinal que é necessário um maior investimento cultural?!

É proveitoso podermos reflectir em conceitos diferentes às nossas concepções pessoais... é o confronto de ideias que torna as ideologias e as conclusões mais veras e elucidativas.

Não taxar algo de "ridículo" sem antes saber a razão subjacente... penso que é a melhor forma de ponderarmos com mais sensatez.

Porque afinal, aqueles que não apadrinham este tipo de raciocinio, são as primeiras a acusar fraqueza, nas argumentações que emitem, sendo muitas vezes antagonicas.

(Atenciosamente, ao menino mimado que me dirigiu umas palavras de apreço)

terça-feira, junho 06, 2006

"Em reportagem" RTP

Será que a extrema Direita existe?

Triste reportagem, com comentários infelizes, pessimamente editada, onde a extrema Direita é associada à corje violenta do futebol e ao trafico de armas.
Generalizaram uma minoria de "fundamentalistas" (como apelidam eles)... a todo o padrão de mercado de Direita afincada.
Puseram o PNR numa situação que não alberga um bom agoiro, no meu entender, associando ideias que não se coadunam com o dito partido nacionalista.
Mais uma vez se reflecte que os media mostram o que querem...e manipulam descaradamente pois sabem que nada têm a perder, visto não são chamados á responsabilidade de imprensa.
Deviam ser postos no "olho da rua" por transmitirem falsas contribuições ideologicas!
Só poderei concluir que vivemos numa sociedade fortemente manueada por gente mal intencionada ou por medrosos ignaros do fascismo.
Esclareço, que a minha indignação é contra as ideias transmitidas pela reportagem. O que se visionou, não é a "extrema direita"... aquela gente é apolitica. Porque "extrema" é um conceito relativo... por essa razão deve ser taxado em comparação com os outros partidos do Sistema.
Associar a violência a principios politicos, não é de bom tom. Consentir com o facilitismo generalista de que tudo á Direita afincada é desregrado e bélico, é desonesto.
Alem do mais, para os menos sapientes das caracteristicas partidárias alheias, o PNR não é extrema direita, como o "populos" gosta de apelidar. É um partido que nem pertence ao Sistema politico actual. E só lá está quem quer, e eu não estou.