domingo, agosto 20, 2006

Moralismo do incêndio.


Todos os anos a conversa é a mesma…. O detritos que as pessoas descuidam nas ruas, e na floresta. As consequências evidenciam-se logo… sujidade e desmazelo nas áreas urbanas, e mais propricidade, aos incêndios, nas florestas.
E a questão não é unicamente estética. Nas áreas urbanas, o lixo acumulado e sem destino aumenta a proliferação de doenças, e nas áreas florestais, todo o ecossistema fica perturbado (fauna e flora).
E todos os anos o palratório é o mesmo: “HÁ QUE SENSIBILIZAR AS PESSOAS!!”
Que o digam os milhares de jovens voluntários que querem ajudar a combater os incêndios florestais, fazendo vigias e limpeza evitando a todo o custo o flagelo que nos assombra eternamente, nesta altura do ano.
E este ano, são mais de 10 mil jovens benditos.
Mas a negligencia de limpeza e o acto de descuido, será insensibilização ou desleixo? Será o ser humano tão ignorante ao ponto de não prever as consequências desses actos grosseiros ao bem alheio?
Não…. São é estúpidos.
Porque não é a casa “deles” (e daí... confesso que tenho duvidas na higiene de alguem que tem atitudes imundas na rua).
O que falta aqui, não é sensibilização, como tanto apregoam nos media. O que falta é educação e respeito pela comunidade.
Eu já nem tenho conta à quantidade de vezes que vi, em plena estrada, indivíduos abrirem o vidro do carro e deitar fora os seus “dejectos” pessoais.
É um crime punido por lei… mas como nada se aplica, o tuga prefere o “pragmatismo”. Analisando em termos sociais, é uma atitude típica de terceiro mundo.
Enquanto não for incutida a contribuição ao Pais comum e à colectividade, em detrimento da gatunagem social, é pouco provável que o comportamento se altere.
Tentam encobrir um comportamento lamentavel, com desculpas de "falta de informação" dos cidadãos.
Talvez porque a verdade é que é assustadora: somos um pais que ainda não sabe viver em sociedade.