segunda-feira, abril 10, 2006

Life Gold...ou talvez não!

O que é que, na realidade, nos distingue uns dos outros? (Desatendendo as caracteristicas fisicas).

O que é que faz de nós "únicos"?Porque na nossa semelhança, as diferenças são o cerne da vida. É o contraste entre uns e outros e entre personalidades, que constituem a singularidade pessoal. E é esse contraste que nos faz orientar no nosso percurso de vida, é neste contraste que diferenciamos o que gostamos do que não gostamos, o que queremos do que não queremos... pois não nos podemos esquecer que estamos "aqui" de passagem. São estes contrates que fazem a real diferença. Se tudo fosse igual...a vida não teria graça nenhuma.

Não distinguiriamos o bem do mal..pois tudo era igual...nem o que nos dá satisfação do que nos aborrece. Nem nos dintinguiriamos uns dos outros.

Também é verdade, que com o estilo de vida actual, a nossa relação com a "essência" pessoal, não é respeitada e muito menos atendida. Muitos nem sabem o que querem ou o que tencionam. Ousar querer o que se quer neste mundo e nesta vida para satisfação pessoal, é um luxo que muitos não alcançam... uns por infortunios da vida..outros por ignorância ou teimosia masoquista. Querer, é assumir o controle, é cumprir a razão de SER. E nisso reside o verdadeiro esplendor da Vida.

Cada um tem os seus life gold's e os seus must-have's individuais. É de respeitar.

Mas também há aqueles cujos os objectivos são desconformes com a realidade pois pretendem sacar a liberdade particular a terceiros....será que é justo e vale a pena? será que estes mesmos individuos, quando alcançarem a hora da morte, irão sentir-se verdadeiramente realizados a nivel pessoal?

penso que não....porque estereotipar e fazer a sua vontade como vontade generalizada, não é honesto e não é praticavel. Acima de tudo, é o principio do prazer que devemos respeitar e aplicar, caso contrario, qual é o objectivo de executar ou optar por uma coisa que nos causa rancor, infelicidade ou impassibilidade?!

Creio que se cada um de nós tomasse consciencia do que quer, estando sempre inerente o principio do prazer... muitos de nós eram mais felizes...e uma pessoa verdadeiramente feliz, não deseja desgraça alheia nem mal a ninguem que não nos tenha atingido negativamente.

São estes contrastes pessoais que nos distiguem e que "apimentam" a vida. Agora, o que fazemos dela...isso é o reflexo das nossas opções perante esses contrastes. Assim quero acreditar.